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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ALVORECER ESPIRITUAL


(Parte da primeira mensagem de Caio Cezar em 03.09.2004)


Na vida tudo é traçado, até mesmo o simples tocar das ondas é planejamento de uma cadeia de momentos em que a natureza se encontra.

Se a gente observar a marcha do crescimento individual de tudo que faz que o nosso planeta tenha o seu momento de Rotação e translação, vemos a maravilha de máquina criada por um Deus maravilhoso e bondoso.

Por que nos afastamos dos desígnios Divinos? Não dá para entender como a humanidade, no decorrer dos séculos, vem sempre atrapalhando o Projeto elaborado por esse Deus criador, querendo sempre o melhor.

Tudo na medida certa! Vejam o amanhecer de cada dia, após viajarmos no sono de cada noite, em que nos desprendemos do nosso corpo material, ficando somente atrelados por um fio, numa marcha inexorável de busca de energia e luz, na outra esfera espiritual, que sempre nos reconforta.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A alegria na tristeza.


...Qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

(Martha Medeiros)